O casal de irmãos deficientes visuais, saiu da escola naquela quinta, resolvendo voltar para casa a pé.
Como estavam em um ponto onde a calçada era mais larga, os dois estavam lado a lado, mantendo uma distancia para não baterem as bengalas. Então, Glauco sentiu alguém passando por sua lateral direita, em seguida um tranco na bengala, que escapou de sua mão caindo:
– Ei, cuidado! – Gritou o rapaz.
Porém não houve resposta.
Oma, ouvindo o barulho típico da bengala quicando no chão, parou, e ajudou o irmão a recuperar a guia.
Os irmãos ouviram alguém correr, e em seguida a voz de Renata gritar:
– Roberto, seu covarde!
Alguns estudantes que também voltavam para casa a pé, pararam, e ficaram observando, sem que os irmãos percebessem.
Renata se aproximou, perguntando se Glauco estava bem:
– Ele só tirou a bengala da minha mão. – Respondeu o rapaz.
O trio passou a caminhar junto, até um determinado ponto, onde Renata seguiu em outro caminho.
Durante o almoço, Glauco contou a mãe o que havia acontecido no caminho de volta.
Neide questionou se Glauco não havia provocado Roberto.
O jovem, contou o ocorrido durante a aula de educação física.
A mulher, segurou a mão do filho dizendo:
– Esse tipo de gente não aguenta perder, provocar, só vai fazer ele querer te atacar mais.
-O problema mãe, é que também não da pra ficar escutando as provocações desse cara se ficar queto. Eu não to revidando, to pedindo para parar, e para me ignorar, mas ele não para. – Contou o rapaz.
Diante do silencio da mãe, Oma argumentou:
– Olha mãe, não quero que o Glauco arranje briga. Só que ele não fez nada, ela tava encostado na parede. E só porque perdeu no par ou impar pra mim, o Roberto foi provocar.
– Não foi por isso que ele provocou. Tem outro motivo, só não sei o qual. Amanhã, vou até a escola com vocês para conversar com a direção. Quem sabe o dialogo possa resolver isso. – Disse a mãe.
– Sei não… – Suspirou Glauco revirando os olhos.
Já após o almoço, em seu quarto, Oma ficou esbravejando silenciosamente, como se discutisse com um fantasma.
Ela não queria que ninguém soubesse, mas hoje, havia ficado irritada com Roberto. A coisa toda começou sem que o irmão tivesse feito nada. Ele não tinha culpa por perder no par ou impar, era uma questão de sorte.
Por mais que acreditasse na mãe, e que ela poderia resolver com uma conversa, Glauco também poderia ter razão, e nada mudar.
Oma queria fazer algo a respeito, mas não tinha o que fazer. Pelo menos ela parecia estar sendo polpada, afinal, só foi atacada uma vez. Eram a amiga e o irmão, que realmente estavam sendo vítimas.
Ela torcia para que a mãe desse jeito, pois temia que as coisas escalassem para algo realmente ruim.
Compre na GearBest através deste link e ajude o site:
https://www.gearbest.com/?lkid=11151656
YouTube Tres Quartos Cego:
https://www.youtube.com/channel/UCDs5OHjNzeEDA356Bo4Lkyw
YouTube – Tres Quartos Cego Diversão e Games:
https://www.youtube.com/channel/UCjYqyqZIqrHjonDXQbtjU5w
Twitch(/strong)
https://www.twitch.tv/tresquartoscego
Apoie no Padrim:
http://www.padrim.com.br/tresquartoscego
Pesquisa de Público:
http://goo.gl/forms/6o70pS9aM8
https://twitter.com/danilosferrari
https://twitter.com/tresquartoscego
https://www.facebook.com/tresquartoscego
https://www.instagram.com/danilosferrari/
Parceiros:
http://www.animesphere.com.br/