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Mahou Tias 036 - A Vovó

23/09/2024
Por Danilo Sanches Ferrari

Stefani desceu até a cozinha com o presente da mãe, se sentindo deprimida. A tragédia pessoal de Tatiane havia mexido com ela e com a mãe.

A garota passou a achar o bichinho de pelúcia um presente sem valor. Porém, quando Estela abriu o embrulho ficou extremamente feliz. O presente era singelo, mas Estela disse que não podia estar mais satisfeita. A reação dela era tão intensa que Stefani não teve como não acreditar.

Augusto e Pâmela passaram na casa de Stefani e cumprimentaram Estela. Os dois não ficariam ali pois a avó de Stefani iria passar o dia ali.

Quando Augusto e Pâmela estavam se preparando para sair, a campainha tocou e Otávio foi atender.

Quando ele chegou ao portão, ficou pálido. Marina, a sogra, estava de pé esperando para entrar.

A reação de Otávio causou estranheza à mulher, que falou:

- Que isso, Otávio… Parece que viu um fantasma! Eu ainda tô viva!

Marina apontou para o carro de Augusto e perguntou de quem era. O homem se enrolou todo procurando uma maneira de explicar, enquanto fingia se enrolar com o molho de chaves.

A senhora, que era uma mulher astuta, logo entendeu, e disse:

- Já entendi, não é um fantasma… É um velho sem vergonha e uma puta. É bom assim, quero dar uma boa olhada nela. Agora, pare de fingir que não sabe qual é a chave.

As mais diversas cenas de lutas entre mulheres passaram na mente de Otávio enquanto ele abria o portão.

Marina foi em direção da porta e deu de cara com Augusto e Pâmela que estavam saindo da casa.

Sem se importar com a situação constrangedora, Augusto desejou feliz dia das mães a Marina, que respondeu:

- Olha, ainda te resta alguma educação…

Pâmela estava tentando se esconder atrás de Augusto sem sucesso algum. Marina pegou no pulso de Pâmela e a forçou a dar uma volta, como em uma dança.

Todos ficaram apreensivos, mas depois de olhar Pâmela de cima a baixo, Marina simplesmente falou, indo até Estela para abraçá-la:

- Tá explicado.

Depois de cumprimentar a filha, Marina foi até Stefani e foi abraçada pela neta. Depois da saudação, a senhora olhou Stefani e também a fez girar, como tinha feito com Pâmela e falou, rindo, para a garota:

- Feliz de você que tem pouco peito e bunda pra cair quando tiver a minha idade. Apesar de não parecer, isso é um elogio. A longo prazo, mas é um elogio.

Stefani foi puxada para dentro pela avó, que a segurava na cintura.

Marina era uma senhora elegante, que usava cabelo curto e mostrava poucas rugas. Ela pintava o cabelo de um loiro claro que lembrava o branco e usava um fino e pequeno óculos.

Marina não era uma pessoa ríspida, mas o fato a tinha tirado do sério.

O resto do dia passou bem tranquilo, sem qualquer menção a Augusto ou Pâmela.

Por volta das 15 horas, Marina foi até o quarto de Stefani, que estava estudando para uma prova. A senhora se sentou ao lado da neta e disse:

- Desculpe, eu fui grossa com você, quando eu cheguei.

- Relaxa, vó! Eu entendo a senhora. Eu demorei pra engolir essa situação. Isso só aconteceu por que aconteceram várias coisas que forçaram isso. – Respondeu Stefani calmamente.

- Você faz bem. Depois que a gente deixa a caixa do leite cair no chão, não adianta ficar brava com ela. – Falou a senhora cabisbaixa.

Stefani achou estranha a mudança do ditado popular, mas resolveu deixar para lá. Afinal, no fim queria dizer a mesma coisa, que agora que as coisas já tinham acontecido, o melhor era seguir em frente.

Marina olhou para Stefani e perguntou:

- Você está praticando algum tipo de arte marcial?

- Não, por que? – Respondeu Stefani imaginando que a mãe havia contato o segredo para a avó.

- Sua mãe me falou do seu trabalho voluntário… O mais comum seria aprender a lutar… Mas eu particularmente acho que aprender a dançar seria melhor. Sabe, ninguém esperaria por movimentos de dança durante uma briga. – Sugeriu a senhora sorrindo.

Stefani achou a sugestão da avó interessante. Afinal, de certa forma, certos movimentos de certas danças podiam ser muito bem usados de maneiras combativas.

Antes de sair do quarto de Stefani, Marina tirou uma caixinha da bolsa e entregou à neta. Stefani a abriu e se deparou com um pequeno aparelho de massagem. A avó colocou a mão na perna da garota, próxima à virilha, e falou:

- Usa isso para te ajudar a se controlar.

Depois que falou isso, Marina deu dois leves apertões na coxa de Stefani, que questionou:

- Por que isso? Como a senhora…?

- Acredite, as mães sempre sabem quando esse fogo fica difícil de controlar. Então cabe à vó fazer o que a filha não faz. – Falou Marina saindo do quarto da neta.

Stefani ficou sentada na cama com a caixinha na mão sem saber o que fazer. Ela acabou colocando o aparelho em uma das gavetas do criado-mudo e foi lavar o rosto no banheiro.

Logo após o jantar, antes de a avó ir embora, Stefani a chamou em seu quarto e perguntou:

- Vovó, onde a senhora arranjou aquilo?

- Uma amiga vende. – Respondeu a senhora.

- Por que a senhora não arranja um namorado? Se o vovô arranjou uma, a senhora também pode. – Falou a garota.

Marina riu e falou:

- É claro que posso, mas não quero. A vantagem desses brinquedinhos é que eles aguentam mais que um minuto e não cagam na cueca. – Explicou Marina colocando as mãos na cintura.

- A senhora usa?! – Questionou Stefani surpresa.

- Claro que uso! Você não precisa se envergonhar de brincar sozinha. – Falou Marina abraçando a neta.

As palavras da avó deixaram Stefani sem sono, então, ela resolveu experimentar o conselho da avó.

Às vezes ela se masturbava, mas ela realmente não fazia isso com frequência.

Ela ligou o pequeno aparelho e o encostou na bochecha para sentir o efeito daquilo no rosto.

Ela achou que o barulho do massageador era muito alto e ficou com medo que os pais ouvissem. Então, se enfiou de baixo do cobertor e torceu para ser o suficiente para abafar o barulho.

Ela colocou o aparelho sobre o seio e sentiu um arrepio quanto este tocou um de seus mamilos.

Stefani deslizou o aparelho pela barriga, passou por sobre o umbigo e parou no elástico da calcinha, cogitando se não seria melhor aproveitar um momento em que estivesse sozinha em casa.

Sem prestar a atenção no que fazia, ela acabou guiando o massageador até o local onde se encontrava o clitóris.

Mesmo por cima do tecido, Stefani teve uma reação muito forte, e soltou um grito agudo mesclado de um gemido, que mais soou um miado aos ouvidos.

Se dando conta do barulho que tinha feito, desligou o massageador e cerrou os dentes, esperando que um dos pais viesse.

Porém, ninguém veio, e ela não sabia dizer o porquê. Ela foi até a porta do quarto, a abriu e pôde escutar o barulho do ronco dos pais através do corredor.

Ela se sentiu aliviada e voltou para debaixo das cobertas, para continuar de onde havia parado.

Ela experimentou morder o travesseiro, para abafar qualquer outro gemido que lhe saísse ao controle. Porém, mesmo de barriga para baixo, com rosto enfiado no travesseiro, ela não achou que estava abafando o som de forma satisfatória.

Ela pegou uma calcinha que usou para morder, enquanto mantinha o rosto no travesseiro e a cabeça coberta.

Das outras vezes em que tinha se masturbado, ela nunca havia se sentido tão úmida, nunca tinha suspirado tanto e tão pouco suado daquela forma.

Quando ela sentiu que estava próxima de algo muito intenso, ela resolveu deixar o aparelho e a pele se tocarem sem a intervenção do tecido.

A intensidade das sensações aumentou e ela se perguntou se, quando ela e Ricardo tivessem sua primeira vez, as sensações seriam tão fortes.

Ela se pegou imaginando a si mesma nua, enquanto Ricardo se mexia por entre as pernas dela.

O consciente a fez lembrar de sua atual posição, então na imaginação de Stefani ela se colocou de barriga para baixo, assim como estava no mundo real, porém para que o Ricardo de sua mente pudesse penetrá-la, ela teve que levantar a cintura, imaginária e real.

Então ela sentiu um arrepio intenso percorrer todo o seu corpo e uma quantidade grande de líquido sair de sua vagina e escorrer pelo massageador, passar pelos dedos e descer pelo braço, enquanto ela sentia o tecido da calcinha em sua boca se partir sob os dentes.

Um cheiro de queimado tomou conta do local, mas ela estava nas nuvens e acabou caindo no sono.

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